Propostas ganham força com apoio do presidente e mobilização dos sindicatos
O governo Lula reacendeu um dos debates mais importantes para a classe trabalhadora: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial e o fim da exaustiva escala 6×1. Propostas como a PEC 221/2019, que prevê a jornada semanal de 36 horas, voltaram a ganhar força graças ao apoio de lideranças políticas e sindicais, especialmente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).
Para os metalúrgicos e trabalhadores de diversas categorias, a pauta não é novidade: trata-se de uma luta histórica pela valorização da vida fora do trabalho, com impactos diretos na saúde, no convívio familiar e na produtividade.
O presidente Lula já declarou que está disposto a dialogar sobre a proposta, desde que haja envolvimento do Congresso Nacional e de todos os setores. A medida também dialoga com as tendências globais: países como Alemanha, Suécia e Holanda já aplicam jornadas inferiores a 40 horas semanais com bons resultados econômicos.
Para a CNM/CUT e para o Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região, esta é uma oportunidade de ouro para avançar em direitos e promover uma nova lógica de organização do trabalho, mais justa e equilibrada.