A gestão Metalurgente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região está atenta às negociações sobre a Medida Provisória que vai fazer a reoneração da folha de pagamento, mesmo porque os trabalhadores da Indústria são os principais atingidos por mudanças na legislação que diz respeito aos seus salários.
Juntamente com a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), a direção do sindicato acompanha as conversas em Brasília e vai fazer uma série de propostas, tais como redução da jornada de trabalho; que o governo receba recursos para a Previdência Social e que o dinheiro seja investido na indústria nacional.
“A reoneração da folha salarial é uma oportunidade para garantir direitos e investimentos para a classe trabalhadora”, afirma Claudir Messias da Rosa, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região.
Já o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, lembra que a entidade já havia se posicionado contra a renovação da desoneração da folha no ano passado. Ele diz que a medida não trouxe benefícios aos trabalhadores.
“O governo deixou de arrecadar R$ 144 bilhões com a desoneração. Esse dinheiro não foi investido na saúde, na educação, na moradia. Os trabalhadores não viram seus salários aumentarem, não tiveram redução de jornada e tiveram dificuldades para negociar seus salários”, diz Loricardo.
Uma matéria completa com mais detalhes sobre o assunto foi publicada no site da CNM-CUT. Confira aqui: CNM quer contrapartidas ao trabalhador na MP da reoneração da folha.